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O que esperar das condições climáticas para o primeiro semestre de 2022?

Diferente do ciclo passado, em que houve um atraso nas chuvas, o ciclo atual está sendo marcado pela constância das precipitações, e a pergunta que os produtores fazem é: “quando a chuva dará uma trégua”.

Para responder a essa questão e para abordar um panorama geral das condições do clima para o primeiro semestre de 2022, a Socicana realizou, na última terça-feira, dia 8 de fevereiro, a palestra “Previsões climáticas”, com o meteorologista do Clima Tempo, Celso Oliveira.

Entre os pontos abordados, Oliveira falou da maior regularidade das chuvas, na comparação com o ciclo passado.  “O que chama muito a atenção, é que, em 2021 e 2022, na comparação com o ano de 2020, a diferença foi justamente a regularização das chuvas. Isso aconteceu de forma bem mais precoce que em 2020. Em outubro passado, nós tivemos precipitações até acima da média. Choveu muito na Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. Mesmo assim, a precipitação ocorreu com uma frequência razoável.”

O gráfico mostra um comparativo das chuvas dos anos 2020/2021 e 2021/2022

Fonte: Climatempo

A previsão para os próximos dias é da manutenção de chuvas frequentes, com poucas ondas de calor, o que dificultará o trabalho no campo. Oliveira afirmou que haverá uma janela menos chuvosa por volta do dia 15 de fevereiro e na segunda semana de março.

O meteorologista destaca que as chuvas frequentes são comuns no verão e importantes para amenizar, logo na sequência, os efeitos das estações mais secas. “É comum mesmo no verão esperar que a chuva seja mais frequente. Porém, isso vai representar um alívio posteriormente. O aspecto para o qual eu já chamo a atenção para nossa condição inicial, sem pensar em previsão por enquanto, é justamente imaginarmos o seguinte: essa umidade no solo, pensando mais à frente, no outono e no inverno, vai fazer uma diferença grande quando chegar mais para o meio do ano. Então, as estiagens e o déficit hídrico irão demorar mais a chegar.”

Oliveira destacou ainda que, em abril e maio, a chuva ficará mais espaçada, mas não será interrompida completamente. Além disso, o inverno não será completamente seco. A previsão é de alguns episódios de chuva em julho. O término do fenômeno La Niña e a baixa atividade solar irão aumentar a chance de geadas, e haverá maior chance de frio a partir do fim de maio.

Clique aqui e acesse o arquivo da palestra!

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