A Socicana realizou na última sexta-feira, 22/03, sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), da qual participaram associados, diretores e conselheiros, para a prestação de contas do exercício. As iniciativas foram aprovadas por unanimidade, assim como o orçamento para o atual exercício e a contribuição do associado, que foi mantida entre as menores do Brasil.
Já as atividades previstas para este período de 2024 têm como foco, além dos serviços especializados, parcerias científicas e suporte em ESG, a articulação no setor para avanços em representatividade, como afirma o superintendente da Associação, Rafael Bordonal Kalaki. “Nossa Assembleia Geral Ordinária (AGO) deste ano, exercício 2023/2024, foi muito positiva. Encerramos o período com mais de 7.500 atendimentos aos nossos associados, implementamos grandes iniciativas de capacitação, conhecimento e informação para o associado. Também atuamos na defesa dos seus interesses, no Consecana, representamos os produtores em várias esferas do setor, e tanto a Socicana quanto seus produtores receberam reconhecimento e prêmios do setor”, afirmou.
O superintendente também citou ações para o atual exercício. “Daremos continuidade à defesa dos produtores, participando dos principais fóruns de representação e discussão. Além disso, manteremos o portifólio de serviços para os produtores, alcançando suporte em todas as etapas da produção. Continuaremos atuantes nas fiscalizações e auditorias das usinas, parcerias com institutos de pesquisa, palestras e capacitações, programas de sustentabilidade e, principalmente, na atuação junto ao Consecana”, concluiu Kalaki.
Entre os associados presentes à AGO, Carmem Izildinha Carneiro Leão Penariol lembrou a relevância da proximidade entre os produtores e as organizações. “A AGO é uma oportunidade para estarmos atentos, acompanhando e até mesmo reconhecendo a atuação da diretoria da Socicana. A Socicana é fundamental, pois oferece suporte desde o campo e todos os subsídios e orientações técnicas. Também desempenha um papel importante na defesa do produtor de cana e das entidades relacionadas. Somente quem participa têm uma visão completa do trabalho realizado”, concluiu Izildinha.
Após a AGO, o produtor pôde assistir a uma palestra com Haroldo Torres, doutor em economia e gestor da Consultoria e Projetos Pecege, que trouxe as perspectivas para o agronegócio e a cana-de-açúcar neste período. “Em relação à safra 2024/2025, podemos denominá-la “velho normal”, pois estamos retornando aos níveis históricos de custos. Ou seja, os custos de produção já estão refletindo, ao mesmo tempo em que o mercado de terras também está sob menor pressão, especialmente no que diz respeito aos arrendamentos”, disse. Haroldo reforçou a necessidade de maior atenção do produtor no cuidado com a lavoura. “Observamos uma ligeira retração na produtividade da cana-de-açúcar, que está voltando à sua normalidade. Portanto, embora algumas pessoas possam olhar para 2024/2025 com um ligeiro pessimismo diante desse cenário, a mensagem que trago é que devemos encará-lo como um retorno à normalidade. Nosso grande diferencial será, de fato, a eficiência e a produtividade”, concluiu.