No dia 17 de outubro, houve um sentimento de dever cumprido para as cinco famílias que participaram do programa “Nosso Futuro”. Lançada em julho, a iniciativa contou com vários encontros até a conclusão nesta semana, quando os participantes se reuniram para endossar o protocolo familiar, documento que estabelece como será o processo sucessório.
Ao longo de vários encontros, a empresa Markestrat, especializada em consultoria e treinamento em agronegócios, apresentou, às famílias de produtores, o funcionamento de um processo de sucessão. Assim, ficou claro porque é tão importante discutir e acertar os detalhes deste importante momento. Como conceito central está a máxima: “propriedade, ativo, não é algo que herdamos dos nossos pais, mas sim, o que pegamos emprestado dos nossos filhos”. As gerações passam, mas o negócio familiar fica. “É preciso, portanto, pensar na preservação da propriedade”, disse o presidente da Coplana, José Antonio de Souza Rossato Junior.
O programa contou com abordagens jurídica, tributária e comportamental. O sucesso do que foi realizado vai ter uma consequência direta: a perenidade do negócio. Flávio Mizumoto, sócio da Markestrat, explicou que o produtor tem que se preparar, ganhando conhecimento nas áreas de governança e sucessão.
O “Nosso Futuro” promoveu um ciclo de treinamentos que permitiu, às famílias, desenvolver um plano completo de sucessão, um verdadeiro protocolo, bem mais detalhado e preciso que um acordo feito normalmente..
A superintendente da Coplana, Mirela Gradim, lembra que este tipo de programa é importante porque não apenas o tema sucessão foi abordado, mas todas as questões patrimoniais que ele envolve. O presidente da Socicana, Bruno Rangel Geraldo Martins, também enfatizou os benefícios de todo o escopo do “Nosso Futuro” e parabenizou as famílias que participaram da realização.