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+Cana 2ª Onda

Resultados do primeiro período comprovam desempenho do projeto
e trazem boas perspectivas para novos polos produtores

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Na quarta-feira, 27/7, a Coplana, a Socicana e o IAC – Instituto Agronômico – fizeram o lançamento da 2ª Onda do +Cana, programa iniciado em março de 2015, com o objetivo de promover a sustentabilidade da lavoura canavieira. As entidades também apresentaram os resultados do primeiro período, com base no trabalho dos sete Polos Produtores.

Além do uso da tecnologia de Mudas Pré-Brotadas – MPBs, desenvolvida pelo IAC, o programa prevê a capacitação dos produtores, acesso a variedades de acordo com os ambientes de produção e completo suporte técnico.

Resultados do primeiro período

  • Aprovação, pelos produtores, da assistência técnica, com presença dos técnicos e pesquisadores nas propriedades / Acesso a novas variedades / Autonomia do produtor em relação ao manejo das variedades / Capacitação na cultura da cana / 12 variedades introduzidas em cada Polo Produtor / Produção da muda a um custo menor que no mercado.

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2ª Onda

  • Os produtores irão produzir as mudas no IAC para conhecer a estrutura e adquirir experiência / Instalação na propriedade depois da capacitação no IAC / Conhecimento maior do sistema / Redução dos custos iniciais de implantação por conta da mudança na dinâmica.

 Para José Antonio Rossato Junior, presidente da Coplana, o +Cana traz um novo olhar para a cultura. “Aqui, estamos falando de uma evolução depois de mais de 500 anos. Estamos sendo a ponte entre o IAC e o produtor, ao trazer esta tecnologia de menor custo e de aumento de produtividade e de competitividade do produtor rural.”

Bruno Rangel Geraldo Martins, presidente da Socicana, enfatizou a aproximação entre produtor e institutos de pesquisa. “Esta era uma carência muito grande, em um cenário em que o produtor ficava isolado, sem acesso às novas tecnologias. Através da Socicana e Coplana, este trabalho abre as portas das instituições para que o produtor possa melhorar sua gestão e aumentar a sua produtividade.”

O diretor do Centro de Cana IAC, de Ribeirão Preto, Marcos Landell, destaca o resgate de atividades na fazenda. “O produtor readquire o hábito de se informar sobre o negócio dele, que é a cana-de-açúcar. Não está terceirizando para a usina e reassume o planejamento, qual variedade terá, identificando que, na fazenda, ele tem vários ambientes de produção.”

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 Polos Produtores

“Eu, em nome dos cinco produtores do meu polo, posso dizer que todos estamos satisfeitos. Produzimos até mais mudas do que o esperado. Estamos bem contentes. Neste tempo de um ano já deu para perceber que o projeto é viável.”
Eduardo Bignardi – Pindorama

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“A avaliação é positiva. O projeto vem trazendo variedades novas e mais sanidade nas mudas, que apresentam bastante vigor. Isso vai agregar em maior produtividade. A gente faz o que mais gosta, que é ver nascer a planta. É outra vida.
Sérgio Pavani – José Bonifácio

 “A parte mais interessante foi a transferência de tecnologia, com a parceria da Coplana, Socicana e IAC e o aparato técnico que eles têm dado na produção de MPB. A produção de MPB, em si, não é complicada, mas demanda muito cuidado e zelo. Aprendemos o sistema, e eu creio que o projeto venha contribuir muito para termos mudas com sanidade.”
Levi Mendes Junior – Guariba

 “O projeto foi muito interessante para inserir novas variedades na fazenda, mudas sadias e mudar o sistema de plantio. Estávamos plantando cana há 50 anos do mesmo jeito. É a sanidade do canavial que vai melhorar. A perspectiva é iniciar com meiosi em área total e, num futuro próximo, plantar uma área comercial de MPB.”
Mateus da Silva Carneiro – Dumont

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